17 de junho de 2010

Saudade

Sempre que penso em ti (e penso em ti sempre), sorrio e choro ao mesmo tempo.

Sorrio ao lembrar-me de todos os momentos, todas as alegrias vividas e partilhadas.

Choro porque esses mesmos momentos não voltarão, não se repetirão.

Perderam-se, extinguiram-se, quando te foste embora.

Ainda peno por não ter aproveitado todos aqueles segundos, minutos, horas, em que não falámos, não sorrimos, não cantámos, não gracejámos sobre coisas importantes, não troçámos de nós próprias.

Espero que saibas, onde quer que estejas agora, que continuo à espera de ver-te descer a nossa rua, na minha direcção, com aquele sorriso que só tu tinhas, com aquele olhar terno que ninguém tem ...

Com essa alma que nunca morrerá!

Sem comentários:

Enviar um comentário